segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Para pensar...

Passando pelo blog Projetinho de Vida , que eu amo, diga-se de passagem, havia uma postagem que eu amei demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais!
É um texto da Rosely Saião, outra que sou super fã e ouço sempre que posso na Band News. É um texto super bacana, provocante (adoro isso!!!) e que tenho certeza, no mínimo vai te fazer pensar...
Boa leitura........................


E agora, o que faço com esta criança?
Rosely Sayão
As férias chegaram e muitos pais ainda não têm a menor ideia do que farão com os filhos neste período.
Algumas famílias já programaram viagens, que parecem ser a solução ideal, já que, desse modo, os adultos podem até descansar um pouco enquanto seus filhos aproveitam tudo aquilo que os hotéis e/ou babás disponíveis podem oferecer a eles.

Alguns pais deixam os filhos na escola, pois muitas delas permanecem abertas para proporcionar entretenimento enquanto os pais trabalham.
É no período de férias que melhor podemos perceber o quanto, no mundo contemporâneo, os pais se transformaram em tecnocratas na relação com os filhos.
Eles cumprem suas funções, batalham incansavelmente para proporcionar à prole do bom e do melhor. Mas, no final das contas, não sabem ao certo de que maneira se relacionar intimamente com os filhos.
Esse período poderia ser uma excelente oportunidade para os pais exercitarem aquilo que um dia escolheram fazer em suas vidas: educar.
E o que isso significa? Significa apresentar o mundo, em seus detalhes, aos mais novos. Em outras palavras: educar é compartilhar algo de nosso domínio com outro – com paciência e generosidade.
As viagens, por exemplo, podem ser uma experiência fantástica para a criança se, pelo caminho, ela for despertada, questionada, encorajada a pensar sobre o que está vendo, ouvindo e sentindo. E isso pode incluir desde a geografia local até a matemática das distâncias.
A leitura é outro exemplo interessante. Ler junto com a criança, e não apenas para ela, pode ser uma aventura para ambos.
Conversar sobre o enredo, questionar as atitudes de determinado personagem, inventar outros desfechos possíveis para a história podem ser boas estratégias de aproximação entre os mundos infantil e adulto.
Mas a melhor estratégia é a do simples convívio caseiro. Compartilhar com os filhos o entusiasmo por determinadas atividades corriqueiras pode ser uma bela herança, a mais significativa de todas.
A transmissão de pequenas habilidades: deixar a criança ajudar na cozinha ou na organização da casa, cuidar das plantas, contar para ela os casos dos antepassados, ou apenas passar o tempo juntos. O convívio com os filhos pode ser bem simples quando há espaço na vida dos pais para eles.
 
 

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